Linux



Este é um arquivo básico para quem não tem informações sobre o sistema operacional Linux. A idéia é colocar o que é o Linux e sua diferença com outros sistemas operacionais (abreviadamente S.O em português e O.S em inglês). Como referência este arquivo foi escrito em meados de 2004. O Linux surgiu em meados de 1991, mas na prática em 1992. Feito pelo finlandês Linus Torvalds.

Um sistema operacional é o progama responsável por fazer um microcomputador se relacionar com o usuário. Sua missão é distribuir tarefas, a fim que possamos acessar um teclado e ao “mesmo tempo” ver a saída dos caracteres no vídeo.

O centro de um sistema operacional é um progama chamdo Kernel. Este programa é o responsável por detetar certos periféricos e disponibilizar módulos, distribuir tempo para cada trabalho, etc. Um sitema operacional passou a ser o Kernel associado a um conjunto de software, tais como, editor de texto, ferramentas de sistemas, programas gráficos, etc.

O sistema operacional mais popular é o Windows, mas para quem é ligado a trabalhos na área de microcomputadores, o mais popular é o Unix, por ser um sistema operacional profissional e seguro. Os dois sistemas operacionais acima citados são ditos proprietários, ou seja, é necessário pagar por uma licença e assinar um contrato nos moldes estabelecidos por seus proprietários. Dentre essas normas está a proibição da alteração, ou adaptação do sistema operacional pelo usuário. Portanto os sistemas proprietários não permitem ao usuário o aprendizado de como ele é feito nem mesmo o que ele faz dentro de sua máquina. Não podemos conhecer a segurança desses sistemas, devido ao contrato assinado.

Visando um sistema operacional livre e seguro Linus Torvalds e o grupo GNU criou o Linux que foi patenteado nos moldes da GNU.
O Linux além de ser gratuito, pode ser alterado pelo usuário para atender suas finalidades. Portanto, veremos a seguir que a grande vantagem do Linux não está em ser gratuito mas sim muito outras vantagens que superam a gratuidade.

O Linux é um clone do Unix. O Unix é um sistema voltado à segurança de documentos. Portanto tudo que se ler e aprender sobre Unix é aplicável ao Linux.

O Linux é um sistema operacional desenvolvido pela comunidade internacional, voluntariamente, normalmente pela internet. Há inúmeras distribuições Linux, com vários nomes. Cada uma das distribuições “distros” tem um enfoque diferente.
Por exemplo, o Kurumin, uma recente distribuição brasileira iniciada pelo Calos Morimoto, visa a utilização em desktops, para lingua português – Brasil, voltada para brasileiros, inclusive para o hardware usado no Brasil. Podemos aprender tudo sobre o Kurumin e fazer download através do site www.guiadohardware.net.
Outras distrbuições são : Mandrake, muito boa para desktop, Hadhat boa para desktop, mais voltada para lingua inglesa, Conectiva Linux brasileira, Debian distibuição padrão e não comercial, Slackware boa para servidor e desktop, não indicada para principiantes, etc. Muitas das citadas acima são distros comerciais, mas devido a patente feita pelo Linus Torvalds e pelo grupo GNU, mais ligado aos programas, toda distribuição é disponibilizada livremente na internet. Quando se paga por uma distro comercial é para termos suporte, durante determinado tempo e não estamos pagando pelo sistema operacional. O suporte gratuíto é obtido pela internet. Há também programas proprietários para Linux.

Para uso como servidor, não há nada melhor, no momento, que o Linux. Como desktop (computador pessoal) há dificuldades, para um usuário comum. Quem quer experimentar o Linux, baixe uma cópia do Kurumin ou compre um CD no Guia do Hardware e com este CD pode rodar o Linux diretamente do drive de cdrom sem instalar nada no PC. Pode fazer tudo que quiser sem risco. Nada será usado de seu HD. Naturalmente, rodando diretamente do Cdrom, ficará um pouco lento, para carregar grandes programas, pode ficar lento demais. Poderá acessar internet conhecer programas, sem risco de virus, pois nada será escrito em seu HD ou em seu CDROM.

Outra vantagem do Linux, está em se usar um sistema estável e seguro, onde não há virus (só depende do que o administrador, root, “ ou você como root” fizer). Esta segurança torna o sistema um pouco mais exigente e o usuário terá que se organizar, pois só será possível gravar arquivos em determinados diretórios com permissão. Sempre temos que entrar com senhas para gravar, a não ser que você seja o dono do arquivo e deu permissão ao sistema, para gravar sem o uso de senha.

O Linux é um sistema operacional realmente multiusuário. Isto significa que vários usuários podem usar uma mesma máquina sem interferir um com o outro, sem risco de um apagar ou acessar informações do outro.

Para uso como desktop (computador pessoal em casa ou trabalho), o GNU/Linux dispõe de vários programas. O Open Office, por exemplo, dispõe de um poderoso e completo editor de textos, planilha, desenho gráfico, apresentação gráfica, editor HTML e uma interface gráfica para acessar bancos de dados.
O GNU/Linux conta com poderosos bancos de dados e livres.

Quanto ao hardware e periféricos para Linux, o usuário deve antes de comprar, verificar se já existem módulos (drives, programas) para ele. Por exemplo, o Linux só reconhece placa de modem autêntica, ou seja, não reconhece falsos modens, como os chamados win modem. A distribuição Kurumin já reconhece win modem. Da mesma forma temos que proceder com impressoras, scanner, etc. O linux atual já reconhece quase a totalidade dos periféricos do mercado. Em certos casos o Linux está sempre à frente. Por exemplo, já há muito tempo está disponível o OS Linux para 64 bits.


O Linux tem várias diferenças com o Windows, mas que se tornam transparentes para um usuário comum, entre elas, podemos citar que um hardware colocado na máquina, como um drive de 1.44 será visto como fazerndo parte da árvore de arquivos, ou seja, todos dispositivos são vistos como arquivos. Uma vantagem é que cada dispositivo ganha um nome e ao acrescentarmos outro, não muda o nome ou a posição do anterior,na árvore de arquivos do sistema.
No Windows a cada drive acrescido ou HD, estes vão mudando de nome de C para D o D passa para E e isso gera uma grande confusão, principalmente se a máquina for usada por várias pessoas.
Por serem vistos como arquivos, podemos “montar” um dispositivo (associá-lo a árvore de arquivos) somente no momento de usá-lo e desmontá-lo ao terminar o uso, o que aumenta a segurança em certos casos.
Outra vantagem , se o dispositivo é visto como arquivo, podemos nos referir a ele por links, dando-lhe nomes amigáveis e acesso facilitado.

Virus, devido a segurança intrínseca do Linux, os construtores de virus não perdem tempo em fazer virus para Linux, pois o êxito de conseguir fazer rodar, é muito baixo. Não há risco em se abrir e-mail com virus no Linux, pois eles não rodam nesse sistema. Para quem não tem informação, virus só é feito para Windows, devido as brechas desse sistema operacional.
Programas espiões são possíveis mas também terão que ser para Linux, no entanto o mal caracter construtor de virus, sabe que o sistema de permissão vai lhe reportar que ele não tem permissão para se instalar. Além do mais, no Linux um Firewall (proteção contra pedidos de acesso pela internet) já faz parte do sistema operacional e totalmente configurável.
Outra grande diferença é que o Linux é totalmente configurável. Podemos ter um sistema operacional particular somente para atender a certo hardware carregando, em segundos, todo o sistema operacional, além de poder ser compilado exclusivamente para a máquina em questão. Isto o torna mais rápido ainda e sem conflito de drives, proprocioanando uma enorme estabilidade ao PC, como um todo.

Outra diferença é a instalação de programas. A rigor, para bom desempenho, todo programa deveria ser instalado somente pelo seu código fonte e compilado através do compilador nativo do Linux, o GCC. Para simplificar essa tarefa, certas distros disponibilizam o programa em arquivos binários. Isto pode ser um probleminha, as vezes.
Há muita diferença mas, por serem muito técnicas, não seria o momento de citá-las aqui.

Para o desenvolvedor de programas, o Linux é o melhor caminho pois dispõe de amplas e variadas ferramentas muito além do que se possa imaginar. Aliás decidir qual programa usar no Linux não é tarefa fácil, pois são muitos disponíveis para a mesma tarefa.

A vantagem do Linux ser gratuito sempre faz diferença, mas faz muito mais diferença para corporações com grande número de computadores. Pense no custo que as licenças proprietárias impõe ao usuário, em alguns casos até a obrigatoriedade de fazer upgrade e pagar por ele.

O melhor caminho para migrar para o Linux é fazer isso com muito tempo, em torno de 1 ano , cada caso é um caso, deixando a máquina em dual boot.
Para quem vai começar usando o PC, deve iniciar com Linux, fica simples. O domínio de outros sistemas operacionais se tornarão muito mais simples e desnecessários.

O Linux passa a fazer parte de discussões em cenários como o político, econômico e social, pois num mundo capitalista, surge uma cooperação internacional para colocar o mais valioso ouro do momento nas mãos de todos os povos. Não é à toa que o Japão, Coreia e China se uniram para desenvolver (adaptar) o Linux Asiático. O Brasil não está de fora. O governo brasileiro está investindo em Linux e software livre. Nos EUA grandes empresas como os Correios, a NASA utilizam Linux. A IBM vem patrocinando o Linux com grandes investimentos. A governo Francês acaba de adotar o Linux.
Devido à segurança e a facilidade de ferramentas disponíveis para Linux, torna-se uma relevante solução para redes em chão de fábrica.
Ideal para trabalhos científicos. Para o desenvolvedor de software, ou para os que atuam na ciência da computação, é uma imensa biblioteca, um mundo de informações e conhecimentos.

Não há sistema operacional melhor. Há espaço para todos. O Linux é uma ferramenta, como tal, será melhor, onde corretamente aplicada.

Nota: Todas os nomes de marcas citadas acima são propriedades de seus respectivos donos.
Texto produzido pela assessoria tecno-educacional Rodelta.

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